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dependência química 29

 A Abordagem De Rua E Os Conselheiros Em Dependência Química Secretaria Da Saúde Governo Do Estado De São Paulo Dessa forma, ao invés de abordar os teóricos considerados como clássicos no tratamento do tema, preferimos privilegiar aqueles que, no nosso entender, mais se aproximaram da questão aqui tratada, isto é, do uso de drogas nos contextos de trabalho. Como foi na produção recente francesa que encontramos a contribuição mais interessante, optamos por expô-la aqui, mesmo cientes de que ela está longe de esgotar o assunto, além de não dar conta da nossa realidade, tão diversa da europeia. Apesar disso, ela oferece excelentes pistas para futuras pesquisas, mesmo deixando claro o caráter ainda incipiente das análises, se considerarmos que estas venham de um país que se encontra muitas décadas à nossa frente nesse tipo de discussão. clinica de recuperação O Núcleo do Centro de Dependência Química do HNBra oferece suporte psicológico, individual e em grupo, além de acompanhamento psiquiátrico para tratamento mais amplo e humanizado do transtorno da dependência química. Por intermédio dos convênios celebrados com clínicas especializadas e com larga experiência em internação para dependentes químicos, o paciente terá acesso a um leque das mais variadas opções terapêuticas. A dependência química é um transtorno psiquiátrico crônico, manifestado principalmente por sintomas persistentes do comportamento, com diversas consequências negativas sociais, psicológicas e para a saúde. Cada substância psicoativa apresenta diferentes chances de levar ao transtorno, não apenas por suas propriedades particulares, mas também pela interação com fatores de vulnerabilidade individuais. Aspectos genéticos, ambientais e a modulação de substratos neurobiológicos durante o curso da doença irão compor o escopo desses fatores de risco individuais, com variações entre os pesos exercidos de acordo com cada substância e com cada fase da vida. Diante do atual reconhecimento sobre a complexidade da etiologia e cronificação da dependência química, apresenta-se visão geral da fisiopatologia implicada. Na medida que esse grau de dependência aumenta, o organismo vai desenvolvendo uma tolerância aos seus efeitos, ou seja, a pessoa precisa de quantidades cada vez maiores do elemento para poder vivenciar as mesmas sensações positivas. O fato é que, enquanto algumas drogas são vistas com maus olhos e também têm o seu consumo proibido pelas leis brasileiras, outras são usadas livremente. E isso não significa que elas não sejam igualmente graves nem que não causem sérios danos à saúde, como é o caso do álcool e do cigarro, que podem levar à morte, de forma direta ou indireta. A dependência química é mais comum do que podemos imaginar em nossa sociedade, mas, muitas vezes, ela pode não ser percebida ou, até mesmo, não ter a sua gravidade considerada. Implantar a Política Pública sobre Drogas no Estado do Rio de Janeiro, através de ações integradas entre os entres federativos e sociedade civil, reconhecendo a necessidade de superar o atraso histórico de políticas públicas efetivas no tema. Ocorreu, na quarta-feira (7 de agosto), na Escola de Governo do DF (EGOV), palestra do Programa de Atenção ao Dependente Químico (PADQ), projeto que visa à assistência aos servidores dependentes químicos de todo o Governo do Distrito Federal (GDF). No Brasil, assim como vem ocorrendo no contexto francês, as evidências sobre a relação entre adição e uso de drogas no trabalho têm sido cada vez mais contundentes, embora isso não esteja conduzindo a avanços importantes no sentido do seu reconhecimento. É por essa razão que, diante da grande quantidade de casos emergindo de uma mesma situação de trabalho, a medida encontrada tem sido a de criar clínicas de recuperação, como vimos no caso dos trabalhadores da cana várias vezes citado neste artigo. O depoimento de um dos quarenta internos de uma dessas clínicas revela bem a eficácia dessa solução, qualificada com muita propriedade por Clot (2008, 2010) como uma nova profilaxia social ou um novo higienismo. Após dizer que ficava louco, viajava no serviço, gritava e zoava a cabeça dos colegas, esse trabalhador acrescentou que seu plano, após receber alta, é o de continuar cortando cana. No entanto, há estudos que mostram que drogas como o crack e a heroína podem causar dependência já nos primeiros usos. Outros problemas também estão relacionados direta ou indiretamente ao consumo frequente e abusivo de substâncias nocivas. Mais do que sintomas, a dependência química pode servir como uma potencializadora de outras doenças graves. A dependência química, no meu entendimento, precisa ser vista como uma doença biopsicossocial. Os sintomas de desconforto são designados “Síndrome da Abstinência”, que tendem a surgir a cada vez que o indivíduo cessar o uso da droga. A “tolerância à droga” leva ao consumo de doses cada vez maiores, no intuito de obter os mesmos sintomas promovidos em doses que antes eram menores. Outro fator associado à dependência química é a fissura, caracterizada pela vontade incontrolável de fazer o uso da droga, a qualquer hora do dia ou noite. Reconhecida como uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência química consiste nas consequências físicas e mentais trazidas pelo abuso de substâncias nocivas ao organismo. “Mais do que isso, a partir de agora, se você conhece alguém que precisa de ajuda e deseja tratamento contra a dependência química, basta ligar que uma equipe irá atender em domicílio. Não precisa ser especificamente pessoa em situação de rua, mas toda família, que tenha em casa alguém ou conheça alguém que queira deixar o mundo das drogas, pode solicitar esse apoio”, acrescenta o chefe do Executivo sorocabano. Promoção de ações de prevenção em parceria com Prefeituras, nos equipamentos de atendimento à população, visando prevenir o abuso de álcool e outras drogas, fornecendo informações para a promoção de autonomia e saúde. O SUS garante o atendimento e acompanhamento para quem tem qualquer tipo de dependência química. Quanto à faixa etária, o maior número de atendimentos fica entre aqueles que têm entre 25 e 29 anos, que somaram 303,7 mil registros em 2021, seguidos da faixa de 10 a 24 anos (49,4 mil) e, posteriormente, daqueles com 60 ou mais (38,4 mil).

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